Análise do filme tempos modernos

O filme Tempos Modernos de Charles Chaplin se passa no ano de 1930 nos Estados Unidos, e retrata o cotidiano de um trabalhador em uma indústria e os modos de produção como divisão de tarefas e especialização das mesmas na linha de montagem.

A época retratada, seria e aproximadamente 3 anos após a crise de 1929. Crise que abalou extremamente a economia dos Estados Unidos passando a ter sua produção reduzida pela metade, milhares de bancos e estabelecimentos falidos, muitas pessoas ficaram desempregadas e milhões de pessoas estavam passando fome.
Mesmo nesta situação, mercadorias que não eram vendidas eram destruídas. Por tal contexto, o presidente na época, Herbert Clark Hoover, passou a ser chamado de “presidente da fome” pelos trabalhadores. O presidente, deu apoio a diversas empresas capitalistas representadas por industriais e banqueiros, mas nada fez para diminuir a miséria de grande parte da população.

Muitas pessoas foram às ruas protestar radicalizando a lutas de classes e assim, passaram a ter mais consciência política e ficando mais organizados em suas reivindicações. E o ainda pequeno Partido Comunista, conseguiu mobilizar importantes setores operários.

A crise passou ter reflexão em nível mundial na década de 30, o que contribuiu para o fortalecimento do nazifascismo europeu. Em 1932, foi eleito Franklin Delano Roosevelt do Partido Democrático que deu um novo rumo ao país implantando o New Deal. Onde o principal objetivo era recuperar a economia combatendo o desemprego. Assim, o Congresso norte-americano aprovou resoluções para recuperação da indústria nacional e da economia rural.
Como o governo passou a ter uma maior intervenção na economia (já que a crise era do modelo econômico liberal), implantou padrões de produtividade, preços das mercadorias e salário dos funcionários para todas as indústrias, para que houvesse uma “concorrência justa”. A intenção era também evitar a manutenção de grandes excedentes agrícolas e industriais. A semana