Análise do filme: "Quanto vale, ou é por quilo?"
Uma analise mais profunda do filme “quanto vale ou é por quilo” nos remete a uma reflexão das relações sociais brasileiras, de modo a nos demonstrar ao longo de todo o filme como as mesmas são completamente contraditórias. O filme de Sérgio
Bianchi, nos mostra perfeitamente como ocorria à forma exploração dos senhores sobre os escravos, que até hoje prevalece, mas de formas diferentes, mas que continuam com o mesmo caráter explorador e dominador, a dominação do homem sobre o homem. São momentos históricos diferentes, mas onde prevalece a forma mais absurda de obtenção de lucro, explorando através de formas desumanas quem precisa sobreviver e sustentar sua família.
Durante todo esse processo histórico profundamente absurdo de práticas de dominação, não podemos deixar de abordar e avaliar as ações que se dizem solidárias com a pobreza, com a miséria da população, são diversas ONGs que fazem proveito da triste situação de muitos para se alto promover e lucrarem com isso, o filme nos demonstra isso de forma clara, e que condiz com todos os aspectos da realidade.
É interessante notar que a exploração também ocorre entre pessoas da mesma classe social, para assim obter lucro, como uma forma de sobrevivência. E aqueles que detêm certo poder na sociedade, quando se veem de alguma forma ameaçado por pessoas que tomam conhecimento da barbaridade que estes cometem, resolvem isto de forma cruel.
Assim como o filme nos mostra quando uma personagem do filme dá uma entrevista contando os crimes feitos por aqueles que se diziam pessoas honestas que visavam o bem de todos, no caso o diretor de uma empresa que mantinha projetos sociais juntamente com outros que participavam também das fraudes, e os mesmos mandam matar a mulher que fez a denuncia, e além disso se aproveitando ainda das péssimas condições de pobreza de um rapaz, pagando o mesmo para cometer tal crime.
E como essa forma de obter ganhos em cima