ANÁLISE DO FILME PONTO DE MUTAÇÃO
ANÁLISE DO FILME PONTO DE MUTAÇÃO Primeiramente há o encontro de duas personagens completamente diferentes: um político que tentou se eleger presidente dos EUA e fracassou, porém, está buscando forças para tentar novamente e seu amigo divorciado e também americano, um poeta, o qual enfrenta uma crise de meia idade e se mudou para França com o intuito de se afastar dos grandes problemas e da competitividade do seu país de origem. O político, então, é convidado a encontrar esse seu amigo. O ponto de partida da conversa é uma fortaleza medieval na França, onde começam debatendo temas de suas vidas pessoais, levando-os a debates políticos. Um tempo depois, entra em cena uma física, a qual está passando por uma crise relacionada ao mau uso da sua profissão, principalmente do modo muito errôneo, a seu ver, de como pretendem utilizar a sua recente descoberta. Isso faz que ela coloque em cheque seus valores e sua essência. É iniciado um debate sobre os problemas que assolam os homens, como doença e seus comportamentos, falam, então, sobre a maneira que Descartes entendia um homem e seu modelo biomédico: como uma máquina, um relógio. Esse ponto também é muito ressalto no livro, o qual foi inspirado o filme. Descartes defendia que deveríamos analisar parte por parte do homem. A personagem da física, no entanto, diz que esse pensamento é ultrapassado, e defende o holismo, o qual compreende que não podemos analisar uma parte e ignorar o resto, uma vez que tudo está interligado. Ou seja, temos que olhar o total, o geral. As três personagens discutem os problemas políticos, sociais e ambientais e como solucioná-los. Falam sobre como a física foi usada impropriamente pelos homens, principalmente pelos políticos. O poeta é quem chega a uma conclusão final: no fim das contas, só capturamos de novo a nos mesmos, como “peixe preso dentro do vento”. E acabamos capturando outras pessoas em nosso sistema, nossos conceitos, nosso mundo. Ele