Análise do filme Nina
Introdução
Segundo a teoria exposta no início do filme, há dois tipos de pessoas: os ordinários e os extraordinários, sendo que os ordinários são pessoas corretas que vivem na obediência e gostam de ser obedientes. Já os extraordinários são os que criam alguma coisa nova, todos os que infringem a velha lei, os destruidores. Os primeiros conservam o mundo como eles são. Os outros movem o mundo para um objetivo, mesmo que para isso, tenha que cometer um crime.
Nina ( Guta Stresser), uma jovem de sensibilidade e mente fragilizada, procura meios de sobrevivência numa metrópole desumana. A proprietária do apartamento onde mora, Dona Eulália (Myrian Muniz), uma velha mesquinha e exploradora, parece tirar prazer em esmagar a vontade de sua inquilina. O que faz uma pessoa extraordinária quando alguém ordinário quer acabar com ela? Nina mergulha nos fantasmas de seu subconsciente, até acabar envolvida num crime, o qual mudaria seu comportamento futuro.
Desenvolvimento
Nina mostrava-se uma jovem de mente fraca que procurava sobreviver numa cidade grande, a qual tanto dá oportunidades como também derrota os fracos. Perseguida por imagens de quando era criança, onde seu pai a obrigou a presenciar a matança de um cavalo, fato esse que marcou seu crescimento psíquico. Nina morava em um quarto de aluguel no apartamento da Dona Eulália, uma pessoa de uma geração mais antiga (Baby bomner), com um comportamento extremamente controlador, explorador e mesquinha, contudo agindo conforme os princípios de sua geração. Frente ao comportamento alienado da Nina, Dona Eulália aproveita-se da condição exaurida da sua inquilina para coibir todas as suas vontades e necessidades, principalmente as fisiológicas, afetando sobremaneira as funções neurológicas e psicológicas da Nina.
Em determinada cena do filme, a Nina na balada em que estava, aos beijos com outra mulher, visualizou um rapaz que a convida para um encontro a parte. A Nina vai ao seu