Análise do filme Mera Coincidência

O atual presidente dos Estados Unidos, na época da eleição, é acusado de assédio sexual a uma pequena menina que visitava a casa branca. Com medo de não ser reeleito, ele contrata um profissional de marketing, que, com ajuda de um grande produtor de Hollywood, tenta disfarçar a situação e atrair a imprensa à uma guerra na Albânia, que nunca existiu, para que o presidente “parasse” esta guerra, fazendo com que os eleitores tivessem sua preferência.
O filme mostra o típico Estados Unidos, segundo os estereótipos. Pessoas desleixadas, com pouco conhecimento geográfico internacional e população cheia de imigrantes (alguns ilegais).
O filme tem alguns pontos não muito bem trabalhados, como o fato de que a música “sapato velho”, criada pelos produtores da falsa-guerra, era tratada como uma cantiga popular, mesmo que ninguém a tivesse conhecido e mesmo assim ninguém falou nada sobre não lembrar dela. Outro ponto negativo é que o rosto do Presidente não foi mostrado no filme, acabando com certas expectativas de ver como ele era.
No Brasil, certos fatos são mostrados pela mídia mas ninguém pode provar sua veracidade, como os ocorridos principalmente na época de ditadura militar, quando o governo manipulava tudo que saía nos jornais e noticiários.
O título, “Mera Coincidência” no Brasil, se deve à situação atual dos EUA quando o filme foi produzido. Nesta época, Bill Clinton, atual presidente, se envolveu em um escândalo sexual com sua secretária, e na mesma época comandava uma ação militar contra o Iraque. Outra possibilidade é de que um dos presidentes norte-americanos já usou o mesmo slogan utilizado no filme pelo presidente.
Com a globalização, foi possível utilizar, no contexto do filme, recursos exteriores, como pessoas vindas de outros países senão os EUA. Outra coisa são as notícias que vinham de locais como a China ou a própria guerra na Albânia. Neste caso, eles utilizaram o fato de que os americanos normalmente não conhecem outros países e também que a