Análise do filme "mentes perigosas"
O comportamento inicial da professora é de satisfação e alegria, visto que é o seu primeiro trabalho na área da educação; ela demonstra muito entusiasmo e empenho com o fato de lecionar, sem perceber que o que aprendeu na teoria seria algo complicado de ser colocado em prática, já que os alunos que lhe foram confiados eram rebeldes, vítimas da estrutura social a que estavam submetidos: famílias desestruturadas, drogas e preconceito.
Ao adentrar a sala e conhecer seus alunos e constatar a realidade do que seriam as suas aulas, a professora vê a situação como um “balde de água fria” a minar seus ideais e competência para lecionar. Pensa em desistir, visto que os alunos não a recebem como imaginava e é encorajada pelo amigo a continuar e conquistar a atenção deles, desse modo, ela procura ajuda nos livros e manuais, teorias – ensino tecnicista – sobre como trabalhar de forma enérgica, de modo que possa “domar” seus alunos e poder trabalhar o currículo determinado pelo corpo diretivo da escola, mas logo desiste da ideia e passa a preocupar-se mais em qual seria a melhor forma de conquistá-los.
Sendo ex-oficial da marinha, surge a ideia de começar com algo que prendesse a atenção de seus alunos: ensinar golpes básicos de karatê; os alunos mostram resistência, mas aos poucos vão gostando da ideia e participam do “mini-curso”, ministrado por ela.
Por ensinar karatê, a nova professora é censurada pelo diretor da escola – que se preocupa mais com a tradição de sua unidade escolar do que com os métodos utilizados pela professora para estabelecer uma relação de confiança com seus alunos – entretanto, ela não desiste, encorajada pelo desafio de conquistá-los; está disposta a contrariar as censuras do corpo diretivo de forma sutil e mostrar a que veio.
Tendo estabelecido, em primeira instância, uma relação de confiança com seus alunos, e tendo uma perspectiva construtivista, já que os alunos são convidados por ela a serem