Análise do Filme do Rei Leão
O filme pode ser tratado enquanto uma grande alegoria da reprodução social. O personagem principal do filme é Simbad, o futuro Rei Leão, e ele vai representar exatamente esse meio pelo quais nós indivíduos tornamos possível a manutenção e reprodução da vida em sociedade através dos processos de socialização.
Os processos de socialização vão estar ligados ao contato de Simbad com quatros personagens: Mufasa, seu pai, Scar, seu tio, e Timão e Pumba, seus amigos. Mufasa, nesse caso seria uma alegoria do fato social, já que o filme defende a idéia da manutenção das estruturas sociais (ciclo da vida) e o papel social a ser desempenhado por Simbad, ou seja revela a generalidade (um determinado grupo se submete a esse fato, os animais de um maneira geral), exterioridade (o papel social de Rei Leão já exisitia antes de Simbad nascer), e o de coerção. Scar por sua vez representa o marginalizado do sistema, que se incube da mudança e vai de encontro ao fato social, mas que para tal precisa manipular Simbad e conseguir apoio político, as Hienas. Já Timão e Pumba não se adequam ao sistema social em vigor e incorporam a alegoria dos “hippies”, em que não se adaptando a realidade social vigente criam uma filosofia de vida, o Hakuna Matata, em que esquecer seu problemas é uma solução para viver melhor, ficando claro que se trata de uma maneira ideológica de encarar os problemas sociais.
Outros personagens também vão estar inseridos na narrativa, como Rafike o guia espiritual (alegoria das religiões), que de certa forma vai dá sentindo as estruturas sociais. Também a representação das Hienas que assim como Scar são excluídas do processo social, e de certa forma representam a massa alienada, já que em troca de comida estão dispostas a se submeterem a um novo rei , ou seja, não refletem sobre aquilo que estão fazendo e permanecem na condição de submissão mesmo com a idéia de que o surgimento de um novo rei poderia trazer mudanças, o que