Análise do Filme Danton - O Processo da Revolução
SUMÁRIO
Danton, O Processo da Revolução
O filme Danton, O Processo de Revolução se passa no ano II da Revolução Francesa. Este período foi marcado por diversas disputas políticas entre dois grupos do mesmo partido (jacobinos). São esses dois grupos: os indulgentes, encabeçado por Georges Danton e o grupo encabeçado por Maximilien de Robespierre, sem nome definido. Os dois grupos possuem ideais diferentes e estão em constantes conflitos.
No início do filme, é retratada claramente a crise financeira que a França passa, que refletia severamente nas vidas das pessoas não pertencentes à nobreza ou ao clero. Os mais pobres eram explorados pela classe governante e eram obrigados a pagar altos impostos para manter os luxos e as regalias da mesma. Isso ocasionou inclusive a falta de alimentos as classes mais baixas devido, aos preços elevados desses produtos. No filme, há uma cena que retrata bem é a situação; é uma das iniciais, que mostra uma fila de pessoas simples na chuva esperando pelo alimento – no caso, o pão.
A imagem a Danton atribuída é de um líder popular. Sua passagem pela Convenção foi notória devido a atitudes contraditórias. Inicialmente, Danton havia sido junto de outros líderes jacobinos um dos instauradores do chamado Terror Jacobino (tendo inclusive criado um tribunal sumário). Agora, do lado do oposto, Danton se opõe aos seus antigos partidários, pedindo moderação ao terror por eles mais o próprio Danton instaurado. Do outro lado, encontra-se Robespierre e seu grupo de jacobinos sanguinários; inicialmente apresentado como uma pessoa centrada e que preza a moderação, sua imagem muda de forma drástica ao decorrer da trama. Robespierre encontra-se no poder e faz de tudo para manter-se em sua posição, indo inclusive contra seus ideais iniciais.
A imprensa se mostra um grande obstáculo ao Terror. Danton tem como