Análise do Espaço Burguês do Séc. XIX
UMA ANÁLISE DO ESPAÇO BURGUES DO SÉCULO XIX
PROFESSOR: ANDRÉ CANTON
ALUNAS:
SHADIA ALI EL ARRA-RA: 590967
PATRICIA CAMPOS SALLES-RA: 728761
SOLAR DA MARQUESA DE SANTOS
A fundação da cidade de São Paulo ocorreu com o desenvolvimento ao redor da primeira construção da cidade: o Páteo do Colégio. O povoamento se deu a partir da construção de casas nos terrenos vizinhos á essa primeira construção, formando assim as primeiras ruas da cidade.
O Solar da Marquesa de Santos- Domitila de Castro Canto e Melo, locado à Rua do Carmo, hoje Roberto Simonsen nº 03, representa um exemplar da construção burguesa do século XVIII. Marcada por uma transição econômica da burguesia, cada vez mais marcada por edificações luxuosas com o intuito de demostrar o enriquecimento pelo qual essa classe vinha passando, o palacete burguês virou símbolo da riqueza da classe.
Indícios de prospecções arqueológicas e análises arquitetônicas realizadas pelo Departamento do Patrimônio Histórico apontam que o Solar, inicialmente, eram quatro casas de taipa de pilão localizadas na Rua do Carmo entre 1739 e 1754, sendo que a junção de duas dessas casas teria originado o Solar da Marquesa. Documentos de 1802 apontam que a casa foi dada como pagamento de dívidas ao Brigadeiro José Joaquim Pinto, primeiro proprietário comprovado documentalmente.
A Marquesa de Santos torna-se proprietária do Solário apenas em 1834, depois de uma vida conjugal conturbada, separou-se do marido e teve um caso com o Príncipe Regente Dom Pedro (casado na época), o qual a presenteou com o Palacete no Rio de Janeiro, como foi necessário que o Príncipe se casasse novamente após enviuvar, teve que se ver afastado de Domitila, a qual acabou voltando para São Paulo e residiu no Palacete desde então.
Domitila tinha sua fama conhecida por todos os lugares e teve que ser esperta para se adaptar à nova