ANÁLISE DO DOCUMENTÁRIO: SANTA CRUZ, DE JOÃO MOREIRA SALLES
ANGELICA TOSTES
ANÁLISE DO DOCUMENTÁRIO: SANTA CRUZ, DE JOÃO MOREIRA SALLES
São Paulo
2013
ANGELICA TOSTES
ANÁLISE DO DOCUMENTÁRIO SANTA CRUZ, DE JOÃO MOREIRA SALLES
Análise crítica do documentário Santa Cruz, dirigido por João Moreira Salles, apresentado à disciplina de Ciências da religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Dr. Prof. Ricardo Bitun
São Paulo
2014
Entre sincretismos e esperança: Santa Cruz e a Casa de Oração Jesus é o General.
Zona rural do Rio de Janeiro, em um loteamento de terra clandestino no subúrbio do bairro Santa Cruz é fundada a igreja Casa de Oração Jesus é o General. Para mostrar o “crescimento pentecostal autônomo” o diretor do documentário, que leva o nome do bairro, Santa Cruz, retrata os nove primeiros meses da igreja do Pastor Jamil, homem simples e de poucas palavras. E dentro desses nove meses que se desenrolam a história, mudanças ocorrem em vários aspectos e fica a questão qual é o impacto de uma instituição religiosa na sociedade?
Templo retangular, feito de tijolos, rua de terra, bancos de madeira. Esse é o cenário da igreja do Pastor Jamil, simples e humilde, como toda a redondeza. Há um púlpito pequeno, onde o Pastor faz suas pregações. A pobreza assola aquele bairro, esquecido pelos grandes governos e políticos.
Logo no início do documentário o diretor João Moreira Salles lança uma questão que permanece sem uma resposta precisa: “Por que doutrinas tão restritiva atraem tantas pessoas que já não tem muitas coisas?” Para o sociólogo Émilie Durkheim o aspecto característico do fenômeno religioso é: O fato que ele pressupõe uma divisão bipartida do universo conhecido e conhecível em dois gêneros que compreendem tudo o que existe, mas que se excluem radicalmente. As coisas sagradas são aquelas que os interditos protegem e isolam; as