Análise do documentário: Entre Rios
VISÃO TÉCNICA
Fazendo uma análise técnica dos recursos de filmagem que o documentário nos passou, acredito que atendeu a todas as expectativas, a qual foi mesclada imagens da década de 40, que possuíam uma boa nitidez e que nos proporcionou ver as mudanças ocorridas ao longo do tempo com grande naturalidade. Em relação aos recursos de áudio, percebeu-se sempre a presença de um narrador, a qual contava as histórias de mudanças ambientais, sempre com uma música impactante como plano de fundo.
VISÃO CRÍTICA O documentário Entre Rios, apresenta um bom panorama para se entender a questão do processo de crescimento e urbanização, muito decorrente nas capitais exemplo vivo, a cidade de São Paulo, afetando como um todo o ambiente e mais precisamente os rios, a qual foram canalizados e cederam espaço a corredores importantes como, em São Paulo, Av. 23 de maio e Av. 9 de julho.
O filme faz um resgate histórico da importância dos rios no nascimento da cidade, mostra os impactos da chegada das estradas de ferro e detalha os problemas sanitários e o plano de urbanização pelo qual a cidade passou na década de 50, quando os rios passaram a ser considerados um obstáculo ao desenvolvimento. Rios como o Tamanduateí e Anhangabaú foram essenciais para São Paulo, já que por séculos a cidade existiu em função de suas águas. A história começou a mudar com a chegada das ferrovias. O desenvolvimento nos transportes encurtou distâncias e mudou a dinâmica da cidade. Uma citação muito importante do filme que faz referência ao processo de urbanização e a questão ambiental é: “A elite paulistana sonhava em construir uma cidade como as que via em suas viagens pela Europa. E seus rios não se encaixavam neste sonho”. Um dos primeiros exemplos disso foi a construção do Viaduto do Chá, sobre o Vale do Anhangabaú. Depois, vieram outras obras de modificação, canalização e retificação de rios.
VISÃO ESTÉTICA
Nota-se uma estética boa a padrões de