Análise do discurso

Afinal, o que é o Amor? Nem mesmo Sócrates, na verdade, sabia do que se tratava e de como se devia fazer qualquer elogio a ele. Sócrates observando o modo como cada um em seu discurso entenderia o Amor, criticou o modo como estes falavam, onde ligava a beleza dos seus discursos como conseqüência da beleza do Amor. Então ele propôs fazer um discurso diferente destes. Têm-se diversos enfoques no seu discurso sobre o Amor, primeiramente, em um diálogo com Agatão, Sócrates o questiona se “o Amor é Amor de nada ou de algo?”, ou seja, se o Amor é Amor com relação a alguma coisa. Ele relembra o discurso de Agatão sobre o Amor que diz, “que aos deuses foram arranjadas suas questões através do Amor do que é belo, pois do que é feio não havia amor”. Assim Sócrates questiona o discurso de Agatão, pois não é certo que o Amor seria da beleza e não da feiúra, deixando Agatão sem saber o que realmente disse. No ponto seguinte, tendo como base um diálogo fictício, Sócrates revela que ouviu um discurso sobre o Amor de uma mulher, Diotima. Ao longo deste diálogo relatado por Sócrates, o Amor é exposto de forma prática e efetiva e a habilidade na discussão de Sócrates e Diotima em descrever o Amor e suas qualidades relacionando-o com aspectos da sua origem. De inicio, fala-se que existe algo entre a sabedoria e a ignorância, que seria a razão, assim não necessariamente o amor por não ser belo será feio ou o que não é bom será mau, e sim algo entre os dois extremos. Logo após, diz- se que o Amor por ser desprovido do que é bom e belo, não é julgado como um Deus, como nos outros discursos, e sim como algo entre o mortal e o imortal, entre o bem e o mal. Diotima considera-o um gênio, por está entre Deus e um mortal, um ser que faz o diálogo e o convívio entre os Deuses e os homens. Ainda em seu discurso, o Amor teve origem quando nasceu Afrodite, quando Recurso adormeceu no jardim de Zeus e a Pobreza deita-se ao seu lado e concebe o Amor. O Amor é o amante do belo, por ter sido