Análise do Curta Vista minha Pele
Unidade 2 – DIVERSIDADE E A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS ATIVIDADE 1. Análise do curta-metragem “Vista minha Pele”. Comparando situações de racismo presentes nesse com artigo da revista Pátio ANO IV Março/maio 2014: FOI MAL: Afrodescendência e Branqueamento. (pág. 44-47).
Naira Fernanda Rieger Fortes
A Produção “Vista Minha Pele.”, por incrível que pareça nos deporta a um olhar mais minucioso em relação ao preconceito. Simplesmente por “inverter a cor” dos personagens, “dando” aos descendentes brancos o estigma e descriminação sofridos ao longo dos séculos pelos negros. A sensação de pertencimento junto ao preconceito torna-se mais vívida.
A escolha do artigo, que servirá como pano de fundo para a discussão se deu por trazer interessantes resultados e reflexões de/sobre uma pesquisa sobre o mapeamento étnico-racial de algumas unidades de ensino da Bahia.
Apesar dos direitos conquistados recentemente, e dos instrumentos legais para exigi-los, a discriminação e preconceito pelos quais, historicamente, o negro teve muitos de seus direitos negados, como igualdade de condições e oportunidades, não são superados em lugar algum pelo fato das autoridades estarem “prontas” para fazer o trabalho que lhes cabe.
E nesse cenário a escola surge como espaço de transformação de promoção do reconhecimento da descendência dos sujeitos que nela convivem como base para elevar a dignidade desse povo que segundo Silva (2014) “há muito vem sonhando com o ideal do branqueamento e o mito da democracia racial, tão presentes no imaginário racial dos brasileiros”.
O artigo em questão, apresenta resultados de pesquisa realizada com alunos a partir de 8 anos de idade sobre pertencimento étnico-racial de cada um. Antes do inicio da pesquisa foi feito um trabalho sobre a historia da formação do povo brasileiro, a vinda dos portugueses e como os negros foram trazidos para o nosso país. Após o resgate histórico