Análise do crescimento inicial de oiticica (licania rigida benth)
A produção de mudas de espécies nativas é uma alternativa para reflorestamento de áreas degradadas proporcionando a redução do impacto ambiental, contribuindo assim para o aumento da biodiversidade nestas áreas. Nesse sentido a oiticica (Licania rigida Benth, Chrysobalanaceae), espécie de grande porte, nativa do Sertão Nordestino, que habita as margens dos rios e riachos, carece de estudos relativos à produção e crescimento das mudas. Assim sendo objetivou-se neste trabalho avaliar o crescimento inicial de mudas de oiticica sob condições de estufa agrícola no Núcleo de Ensino e Pesquisa em Agricultura Urbana (NEPAU/UFC). As sementes usadas na pesquisa foram provenientes de exemplares do Campus do Pici, Fortaleza-Ce, colhidas em janeiro/2008. Semeou-se sementes de oiticica descascadas em sementeira contendo areia vermelha, solo argiloso, terra de formigueiro e composto orgânico na proporção volumétrica de 1:1:1:1. Decorridos 24 dias após a semeadura efetuou-se a repicagem de 19 plantas com terra aderida às raízes para sacos de polietileno de 19x35cm contendo a mistura areia vermelha, arisco e composto orgânico na proporção volumétrica de 2:1:1, avaliando-se quinzenalmente a altura, número de folhas e diâmetro do caule por 180 dias. As regas foram realizadas diariamente por nebulização e microaspersão. A análise do crescimento inicial das mudas de oiticica revelou um comportamento quadrático para altura (Y=15,38+0,3693X- 0,0003X2; r2=0,9786), diâmetro do caule (Y=2,6997+ 0,0325X-0,00005X2; r2=0,9891 e número de folhas por planta (Y= 2,5292+0,1255X-0,00004X2; r2=0,9899). O padrão das mudas de oiticica, seis meses após a repicagem para sacos de polietileno 19x35cm em ambiente de estufa, foi: 72,13 cm de