Análise do conto “O tesouro” de Eça de Queiroz
Primeiraramente vamos conhecer um pouco sobre Eça de Queirós o qual é considerado um dos mais importante ficcionista do Realismo em Portugal e um dos maiores em língua portuguesa.Tinha influência não só sobre escritores portugueses, mas também sobre as literaturas brasileiras e espanholas. Eça foi um autor importante para a literatura portuguesa e mundial, expressando uma renovação dentro dos contos literários da época, também participou da transição da harmonia romântica para a harmonia realista a partir da segunda metade do século XIX.
O autor tinha como objetivo em seus escritos adequar uma visão de mundo, criando um estilo mais solto e transparente, em uma linguagem convincente, que, associado à língua corrente em Lisboa, também contribuiu para aumentar seu público.
O conto “O tesouro” é uma descrição da história de três irmãos de Medranhos: Rui, Guanes e Rostabal, que viviam em extema miseries. Eça de Queiroz descreve as condições em que viviam os três irmãos. Um certo dia de Domingo, eles procuravam pegadas de caça, quando encontraram em Roquelanes um velho cofre de ferro, que tinha três fechaduras com três chaves. Ao mesmo tempo em que abriam o cofre eles imergiram no ouro, logo o receio tomou conta dos três, que rapidamente pegaram o cabo de suas espadas. Rui, era visto como o líder dos três, fala que o tesouro havia vindo de Deus, e por isso deveria ser dividido em três partes iguais. Achavam perigoso sair dali com tanto ouro, por medo de serem roubados, assim sendo necessário arrumar uma forma segura de transportá-lo. Então decidiram que o Guanes, por ser o mais magro entre eles, deveria pegar uma parte do ouro e ir até a cidade de Retortilho para comprar alforjes, vinho e comida para eles e para as éguas, pois precisavam aguetar a caminhada de volta.
Percebe-se que dentro da história há uma simbologia interessante onde o número três prevalence, três irmãos com três éguas, três chaves do cofre velho,