Análise do conto substância
Análise do conto “Substância”
O conto é narrado em 3ª pessoa com narrador onisciente, onde lhe permite narrar o conto e falar por si. Daí inicia-se a narrativa com a descrição do tipo de trabalho realizado na roça referente à produção do polvilho. Quanto as personagens é visível o jogo fonético ligado aos nomes: Maria Exita (Mariasita), Sionésio (Sr. Onésio), Nhatiaga (Srª. Tiaga).
Sionésio solteiro, fazendeiro cuja atividade econômica consistia no plantio de mandioca e fabricação de polvilho e farinha. Logo, tal função toma todo o seu tempo e o impede de perceber o crescimento de uma menina chamada Maria Exita, que trouxera para empregada da fazenda e por sorte acolhida por Nhatiaga, peneireira, embora tivesse lhe sobrado o pior serviço (o de quebrar, à mão, o polvilho, nas lajes) a menina queria e diz gostar, segundo relato de Nhatiaga. E passado algum tempo, Sionésio avista Maria Exita e neste momento o narrador coloca em cheque o estado da moça ao descrever a dificuldade e o estado da maioria das pessoas que trabalhavam neste tipo de serviço, mas numa quebra de espectativa onde chega a dizer “uma iazinnha, moça feita de cachoeira”. E assim mesmo que sem querer começa uma cortesia e o encantamento pela moça, por conseguinte nos seus atributos de moço recatado Sionésio tem a cada momento o gradativo crescimento desse amor. Momento interessante do conto é quando Sionésio vai a festa e vê o quanto Maria Exita era apreciada e se sentia seguro ao ver que todos respeitavam o fardo que a moça trazia de outrora ( lepra do pai, falta de juízo da mãe, os irmãos fugitivos) e tais fatos que o deram segurança mais adiante o deixam atônito ao decidir se entregar a sua amada imaginando que “de um momento para o outro a bela moça poderia ser o inverso de toda beleza que tivera”, mas o amor que aforava submergia e os dois ficaram juntos.
Após breve resumo o que nos cabe retirar do conto são a fundamentação dos