Análise do conceito ético do conto "a aposta" de anton tchekhov
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Podemos falar de vários conceitos fundamentais para o estuda da ética, mas falar de ética não é fácil, pois chamamos de ética a própria vida, quando considerados corretas ou não suas ações e seus costumes. Esses costumes mudam e o que ontem era considerado errado hoje pode ser aceito, assim como o que é aceito em determinado lugar ou em determinada época da história, poderá ser rejeitado em outro, a partir de algumas constatações como esta, feitas por Alvaro Valls através do livro “O que é Ética”, fica mais fácil identificar os componente s éticos no conto “A aposta”, do escritor russo Anton Tchekhov, conforme solicitado nesta tarefa. Quando aquele homem desconhecido que permanecia preso por quase 15 anos sem qualquer contato com o mundo exterior, disse na carta que escrevera 1 dia antes deixar a prisão: - “Para demonstrar-vos na prática o meu desprezo para com tudo o que é a vossa vida, renuncio aos dois milhões com os quais sonhei em outros tempos como se fossem o paraíso que hoje eu desdenho.” E ao ler a carta, o Banqueiro que passará os mesmos 15 anos procurando uma maneira de desfazer a aposta, se sente desprezível como descreve o prisioneiro. Fica nítido o conceito de liberdade ética. Que liberdade é essa que procuramos por toda a vida, que nos faz refém dela, nos faz mesquinhos, em busca de sabedoria e bens terrenos, nos faz valorizar o que não tem valor sem sequer perceber que a morte chegará para todos. Alvaro Valls nos faz pensar em qual seria o comportamento ético correto para encontrar a liberdade? Para encontrar a tão sonhada liberdade, devemos viver com o comportamento adequado aos costumes vigentes, e enquanto vigentes, isto é, enquanto estes costumes tem força para coagir moralmente, o que aqui quer dizer, socialmente, só assim encontraríamos o comportamento ético adequado. Então podemos dizer que os personagens do conto, viveram prisioneiros da mesma forma, pois enquanto um não usufruía da liberdade social o outro não usufruía da liberdade que