Análise De Árvore de Falhas - AAF
INTRODUÇÃO
O MÉTODO DEDUCTIVO
Ao igual que os métodos indutivos, os métodos dedutivos são muito utilizados nas análises de sistemas, porém, eles fornecem um enfoque mais efetivo e versátil para o análise preditivo de identificação dos riscos. Os conceitos básicos envolvidos podem ser usados para fazer avaliações simples e podem também ser usados para fazer avaliações quantitativas. Os custos de fazer este tipo de estudo aumentam proporcionalmente com a complexidade e o escopo do trabalho, portanto é necessário um ponto de vista seletivo quando se planeja uma análise deste tipo para garantir que seu custo se justifique pelos riscos que estão sendo identificados e avaliados.
O enfoque dedutivo começa com a definição do evento não desejado, um acidente imaginado ou real no caso de uma investigação, e organiza graficamente, em forma sistemática todos os eventos conhecidos, falhas e acontecimentos (dentro do contexto do módulo do sistema estabelecido) que possam contribuir ou causar o acontecimento do evento não desejado.
A informação organizada dentro dos formulários da Análise Preliminar de Riscos ou Análise de Modos e Efeitos de Falhas fornecerão informações muito importantes para este tipo de análise. O modelo lógico mais comumente utilizado dentro das análises de Segurança de Sistemas é a análise da Árvore de Falhas, (AAF).
DESCRIÇÃO GERAL DO MÉTODO
A análise da Árvore de Falhas foi desenvolvida pelos engenheiros do Laboratório da Bell Telefhone Company no início dos anos 60, e tem continuado a receber contínuas melhoras, especialmente na área de avaliação matemática. Para os efeitos desta discussão, todos os exemplos serão baseados nas técnicas atuais da AAF, porém, outros métodos e técnicas estão sendo desenvolvidos e utilizados em aplicações específicas.
Em resumo, as cinco etapas básicas utilizadas na análise da árvore de falhas são:
1- Escolha do evento não desejado a ser analisado, e definir a