Análise de vibração
MACEIÓ-AL
2012
INTRODUÇÃO
O estudo da vibração diz respeito aos movimentos oscilatórios de corpos e às forças que lhes são associadas. Todos os corpos dotados de massa e elasticidade são capazes de produzir vibração. Deste modo, a maior parte das máquinas e estruturas está sujeita a certo grau de vibração e o seu projeto requer geralmente o exame do seu comportamento oscilatório. Os sistemas oscilatórios podem ser divididos em duas classes: lineares e não-lineares. Para os sistemas lineares estão desenvolvidos métodos matemáticos para o seu estudo que, ao contrario dos não-lineares, são bem conhecidos e de fácil aplicação. De uma forma geral, existem duas classes de vibração: a livre e a forçada. A vibração livre acontece devido à ação de forças inerentes a seu sistema, que no caso corresponde a sua frequência natural de vibração. Enquanto que a vibração forçada ocorre devido à atuação de esforços externos, que se for de natureza oscilatória, o sistema será obrigado a vibrar na frequência dessa excitação, e se esta coincidir com uma das frequências naturais do sistema, ocorrerá o estado de ressonância, podendo causar, a partir daí, amplas e perigosas oscilações. Este efeito de ressonância pode ser o agente causador de terrível colapso em estruturas como de pontes, edifícios e asas de avião, daí torna-se importante o cálculo prévio das frequências naturais do sistema no estudo de vibração.
APLICAÇÕES
O ensaio para vibrações mecânicas, em muitas plantas, é um método indispensável para a detecção prematura de anomalias de operação em virtude dos vários tipos de problemas, tais como falta de balanceamento das partes rotativas, desalinhamento de juntas, rolamentos e polias, excentricidade, interferência, erosão localizada, abrasão, ressonância, folgas, etc..
O método tem se provado útil na monitoração da operação de máquinas rotativas (ventiladores, compressores, bombas, turbinas, etc.); na detecção e