ANÁLISE DE UM CARÁTER HEREDITÁRIO SIMPLES Sensibilidade à Feniltiocarbamida (PTC)
Sensibilidade à Feniltiocarbamida (PTC)
BRASÍLIA, 25 DE NOVEMBRO DE 2013.
INTRODUÇÃO
Alguns alelos condicionam características responsáveis por determinadas manifestações fenotípicas nos seres vivos podendo ser essas características condicionadas por alelos homozigotos recessivos ou dominantes, heterozigoto ou ainda, por intermédio de alelos dominantes (semidominância). O PTC que é um composto sintético e orgânico e,assim como o quinino, possui um gosto amargo para os indivíduos que possuem sensibilidade a esse composto e, insensíveis aos indivíduos que não possuem a capacidade de não sentir o típico gosto amargo do PTC, que é uma proteína. Essa definição de sensibilidade e insensibilidade se dá dependendo da composição genética do individuo, podendo ser homozigoto recessivo que manifesta a insensibilidade ao PTC ou homozigoto dominante ou heterozigoto dominante, os quais determinam a sensibilidade ao composto PTC. Estudos anteriores revelaram que, aproximadamente 75% da população humana possuem capacidade de sentir o PTC, variando como no caso dos aborígines da Austrália e Nova Guiné onde apenas 58% possuem sensibilidade ao PTC. Além disso, na maioria dos animais que comem plantas, foi encontrado igualmente o gene para o gosto PTC. A descoberta dessa variabilidade se deu ao acaso, quando, em 1931, o químico Norte-Americano Athur Fox manipulava feniltiocarbamida (PTC), e acidentalmente cristais deste composto em seu laboratório. Dessa forma, o químico sentiu o forte gosto amargo e o seu assistente, curiosamente, não sentiu nada. Devido ao ocorrido, o químico submeteu outras pessoas à prova e percebeu que existia diferença entre elas, em relação ao gosto da substância. Para o estudo desse procedimento é necessário remeter aos conceitos genéticos já vistos em salas de aula ,como: penetrância, expressividade, genes e alelos. A penetrância se caracteriza pela presença ou ausência de