Análise de trabalho e formação profissional
Uso do INSAT em 72 formadores:
A análise dos dados recolhidos destaca as mudanças na seleção dos recursos no sector bem como os termos contratuais dos formadores, principalmente trabalhadores independentes. A variabilidade intra e inter individual do trabalho desempenhada por cada formador também se destaca. Também se irá referir á espontânea organização das atividades dos formadores de trabalho de acordo com a sua modalidade de formação.
Na sociedade muitos depositam a esperança de que estes formadores profissionais de atividade podem vir a combater problemas económicos e sociais.
Em 2005 em Portugal foi criada as Novas Oportunidades com o intuito de formar 1.000.000 de pessoas até 2010.
1. Revisão literária
A identidade profissional dos trabalhadores é um tópico que despoleta um intenso debate sociológico.
Vial sugere duas lógicas distintas em que o formador pode ser definido pela lógica do controlo, em que o formador tem como papel mestre ou guia, ele contém o conhecimento e traça um caminho para os alunos seguirem; e pela lógica de avaliação, onde o formador segue e contribui e contribui para o aumento da autonomia do estagiário/aluno.
Géhin, após um estudo com 40 formadores, apontou 3 funções principais para a sua atividade: a função integração, que influencia o comportamento do formador; a função psicológica, que suporta o desenvolvimento da carreira ou a maturação de um projeto e por último; a função social, referente ao reforço da coesão interna das instituições e para a manutenção das relações sociais.
1.1 O contexto português
Em Portugal surgiram as Novas Oportunidades com o objetivo de alargar a escolaridade mínima referencial a 12 anos para jovens e adultos.
No que diz respeito ás modalidades principais de formação, a iniciativa Novas Oportunidades para os mais jovens prevê cursos profissionais dedicados á aprendizagem e ensino de artes especializadas.
Todos estes cursos têm duração de 3 anos e o formador