Análise de segurança de isolamento térmico em tubulações com fluidos quentes numa Indústria Química
Introdução
Na indústria química, petroquímica e de petróleo, em geral, há uma variedade de processos que lidam com fluidos quentes. Estes aquecem as superfícies de contato de diversos elementos, como: vasos de pressão, tubulações e válvulas; fator que, quando não devidamente controlado, pode provocar acidentes de trabalho. Esse controle é feito por meio de técnicas de isolamento; quando não eficazes, faz-se necessário o uso de equipamentos de proteção individual (EPI's) .Sabemos que os principais motivos para o isolamento térmico em uma planta industrial são: manter a temperatura ideal dos fluidos como vapor, água, óleo e outros; proteção pessoal e conforto ambiental. A falta de isolamento, e o uso inadequado dos EPI's são fatores de risco, que podem desencadear consequências prejudiciais ao trabalhador, afetando também a sociedade e a empresa.
Dentre os danos causados, vemos que o excesso de exposição ao calor, gera: queimaduras, estresse, exaustão pelo calor, insolação, desidratação, gerando até o aumento no risco de pedra nos rins. Segundo Souza CAV e Freitas CM (2002) o contato com superfícies quentes é a quinta maior causa, com 7,2%, de acidentes com lesões dos trabalhadores próprios e a sexta maior causa, com 2,9%, de acidentes com lesões dos trabalhadores terceirizados pela função exercida em refinaria de petróleo no ano de 1997 .Este trabalho tem como objetivo analisar o cumprimento das normas regulamentadoras de isolamento, limites de tolerância para exposição ao calor e uso de EPI's adequados para diversas operações nos vasos de pressão, tubulações e válvulas, com o fim de, evitar ou minimizar os acidentes de trabalho causados por esse fatores.
Referência Bibliográfica
PETROBRÁS. Norma Técnica Petrobrás. N-250: Montagem de isolamento térmico a alta temperatura. Dezembro, 1998.
PETROBRÁS. Norma Técnica Petrobrás. N-550: Projeto