Análise de risco e crédito
A palavra crédito se origina do vocabulário latin credere, que quer dizer: crer, confiar, acreditar (SILVA, 1997). Se utilizar-se o substantivo crédito, verifica-se que ele significa literalmente “confiança”.
Para Ferreira (1986), a palavra crédito significa: segurança na verdade de alguma coisa; suas afirmações merecem crédito. Essa confiança está presente nas relações diárias das pessoas e das empresas, possibilitando a compra e venda de serviços ou produtos.
Segundo Schrickel (1998):
Crédito é todo ato de vontade ou disposição de alguém de destacar ou ceder, temporariamente, parte de seu patrimônio a um terceiro, com a expectativa de que esta parcela volte a sua posse integralmente após decorrido o tempo estipulado.
O crédito assume fundamental participação no desenvolvimento de um país. Em qualquer de suas possibilidades, seja financiando o consumo de pessoas físicas, assistindo o capital de giro de empresas ou financiando investimentos, estará sempre ligado a desenvolvimento econômico e social.
Numa analogia bastante simples, promover o crescimento econômico envolve mobilizar insumos assim como no feitio de um bolo. É necessário ter em mão todos os ingredientes – farinha, leite, ovos, fermento, açúcar – e poder (e saber) usá-los. Esses ingredientes são interligados e complementares. Na falta de um deles, não haverá bolo. O crédito é um insumo essencial para o crescimento econômico. Vejamos como isso acontece, iniciando com alguns conceitos econômicos, como PIB e poupança. O PIB (Produto Interno Bruto) de um país é o resultado da soma de todos os bens, produtos e serviços produzidos pela sociedade. Poupança, no contexto econômico, representa a parcela não consumida (o excedente) da sociedade. O Crédito, assim, está ligado à produção, na medida em que disponibiliza recursos ociosos da economia à assistência creditícia de empresa produtoras de bens