Análise de personagens: "Meia Noite em Paris"
Personagens históricos:
Ernest Hemingway veste-se um tanto despojado em relação aos outros escritores de sua época. Despenteado, pele branca, o rosto com barba e bigode por fazer. Muito crítico e rude em suas falas. Sempre com postura firme, demonstra agressividade e vontade de usar a força bruta para resolver seus assuntos. Uma alma solitária que aparenta inspirar-se somente com a bebida e solidão. Sempre filosofa sobre tudo o que pensa.
Zelda Fitzgerald traja-se como uma moça de classe alta muito encantadora e está sempre exalando elegância. Loira, pele branca, olhos grandes e castanhos e as bochechas coradas. Muito observadora e falante, sempre está dando sua opinião sobre tudo. Está sempre com um copo de bebida e cigarro em mãos. Seu emocional é conhecido pelos outros através das coisas que ela escreve. É demasiadamente sentimental e impulsiva; esta é sua maior marca.
Pablo Picasso é o homem correto em pessoa. Usa a calça e terno sempre alinhados, cabelo muito bem penteado, a pele e a barba bem cuidadas. Seu pensamento é claramente burguês; egoísta, egocêntrico e teimoso. Não aceita opiniões de bom grado e quer sempre estar certo sobre o que diz; ou seja, é inflexível. É sério, pouco sensato e não aparentar ser sentimental.
Diálogo:
(Os personagens Gil Pender – protagonista- e Hemingway estão dentro de um carro antigo, no banco de trás, indo para a casa de Gertrude Stein.).
Falas:
Hemingway - Nossa missão era tomar a colina. Éramos quatro, cinco contando o Vicente, mas ele perdeu a mão numa explosão então não poderia lutar como fazia antes e ele era jovem e corajoso. A colina estava encharcada com a chuva incessante e acabava numa rodovia. Havia muitos alemães pela estrada. A ideia era mirar no primeiro grupo. Se acertássemos, poderíamos atrasá-los.
Gil Pender - Estava com medo?
Hemingway - Do que?
Gil Pender - De ser morto.
Hemingway - Nunca