Análise de “minha luta”, adolf hitler
Hitler partia do princípio de que o Estado é um meio e não um fim, não é o conteúdo, e sim a forma. O Estado não seria em si a causa de certa cultura humana, mas poderia ser a base em que se deve repousar a mais elevada desta. Assim, a condição fundamental para alcançar uma humanidade superior não é o Estado, mas a “raça”.
Por repudiar a mistura de raças e proclamar que o envenenamento racial causava o rebaixamento cultural da humanidade, Hitler afirmava que o Estado nacional-socialista tinha a finalidade de conservar e progredir a coletividade sob o ponto de vista físico e espiritual, defendendo uma nova concepção de mundo. Através de um suposto povo germânico puro, de melhor sangue e escolhido por Deus, a raça alemã seria a mais elevada e dominaria o mundo. Sendo assim, o Estado de arianos e uma perfeita unidade racial seriam a salvação do futuro da Alemanha. Para Hitler, a seleção seria a garantia do sucesso.
Questão 2. Conseqüências da mistura racial e função do Estado diante da procriação.
Dentre os absurdos e calculistas princípios de Hitler, estava o da existência de uma hierarquia de raças, e sendo assim, as inferiores deveriam ser exterminadas para não contaminar a raça superior e puritana. Hitler acreditava que a mistura de raças provocava a decadência do produto híbrido, e o Estado então, deveria por um paradeiro a essa progressiva mistura para aperfeiçoar a espécie humana. Seu pensamento lógico o fez crer que a natureza trazia a correção para o problema e a procriação dos chamados bastardos e inferiores devia ser totalmente banida.
Portanto, se os “cruzamentos” da raça inferior fossem restritos a ela mesma, a queda do nível racial causaria ou o estranhamento daqueles que deveriam ser excluídos com o resto da população pura, ou o desaparecimento destes. Em último caso, se o bastardo lutasse pela existência, seria sempre vencido por seu