Análise de Mercado
Oportunidades e ameaças
Cenário Político e Legislativo: O campo político da Jardinagem Vertical tem início nas “empenas cegas” que são aquelas grandes fachadas lisas e sem nenhum tipo de abertura. Estas são resultados de uma legislação corrente e específica do século passado, quando ainda acreditava-se que os ventos do Sul poderiam deixar as pessoas doentes. Com o passar do tempo, as leis se modificaram e muitos prédios continuaram com esta forte marca das Empenas Cegas. Essas empenas foram aproveitadas para grandes painéis publicitários, até que a lei Cidade Limpa criada pela arquiteta Regina Monteiro entrou em vigor. A lei proibe a propaganda em outdoors na cidade e regula o tamanho dos letreiros e placas de estabelecimentos comerciais entre outros. Com o vigor desta lei, as empenas ficaram abandonadas e poucas exceções foram usadas para outros meios como suporte de grafites ou murais abstratos. Pela análise deste histórico e vigência atual, o mercado tem uma grande abertura para o reaproveitamento e a dissiminação da jardinagem vertical, através dos pontos fortes acerca dos níveis de poluição, tanto visual quanto do ar, e para o apelo publicitário transformado a cidade menos cinza e mais verde. A única atenção, além dos fatores legislativos, está na composição e estrutura do prédio em que a jardinagem será implantada. Fatores como altura, dimensão, largura e tipo de material usados são de suma importância para a adaptação desse tipo de atividade.
Cenário natural, sócio-cultural e tecnológico: A atividade de jardinagem vertical não é muito popular no Brasil em estruturas grandes. Ela se popularizou mais em pequenas ações internas para reaproveitamento de materiais que poderiam ser reciclados. O pai dos jardins verticais, Blanc começou a implantá-los a partir da década de 1990. A ideia surgiu em viagem ao Brasil, quando percebeu que, por trás das cachoeiras, as plantas da Mata Atlântica se agrupavam verticalmente. Há