Análise de fragmentos sociológicos sobre a Corrupção no Brasil
Análise Política e Sociológica
Kevin Henrique de Sousa*
Baseado no texto de Anthony Giddens – Sociologia, Porto Alegre, ArtMed, 2005. p.24-28
Resumo: Este artigo propõe uma abordagem de análise da corrupção como um fenômeno derivado de ações individuais racionais, tratando assim o burocrata público como um caçador-de-renda típico. Toda a análise se baseia nos pressupostos do individualismo metodológico.
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Conceito: A sociologia é o estudo da vida social humana, dos grupos e das sociedades. É um empreendimento fascinante e irresistível, já que seu objeto de estudo é nosso próprio comportamento como seres sociais. A abrangência do estudo sociológico é extremamente vasta, incluindo desde a análise de encontros ocasionais entre indivíduos na rua até a investigação de processos sociais e globais.
(Anthony Giddens, 2005)
O que é corrupção?
De acordo com a (ONG - Transparência Internacional), a corrupção pode ser definida como "o abuso de poder político para fins privados". Essa é a definição mais aceita e conhecida do termo e pode ser aplicada à maior parte das notícias sobre a corrupção que vemos diariamente.
“Um ato de corrupção é caracterizado pela presença de, no mínimo, três tipos de atores sociais distintos: o corruptor, o representante e os representados.
Os representados são os cidadãos que possuem direitos e deveres, ou que acessam determinados serviços públicos, como qualquer outra pessoa e de acordo com as leis vigentes; o representante é o funcionário público ou detentor de cargo político, o qual competem certos comportamentos que são ignorados ou alterados nos casos de corrupção; por fim, o corruptor, é o cidadão que interfere em um processo democrático ou burocrático rotineiro, para obter alguma vantagem por meio de alguma espécie de acordo com o representante.”
(Diego Gambetta)