Análise de caso - havaianas
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Dizer que as Havaianas estão no topo do mundo é ser modesto. A famosa marca de calçados brasileira conseguiu em poucos anos transformar um produto de classe baixa em um monstro sagrado da fashion colture, mas este fenômeno de vendas não aconteceu por acaso ou por um simples golpe de sorte, tem mais a ver com muito trabalho e uma gestão de extrema competência por parte dos administradores da São Paulo Alpargatas; fabricante das Havaianas. As sandálias Havaianas situaram-se no mercado brasileiro como um produto de boa qualidade e de baixo custo. Isso a identificou com uma classe mais baixa da população que precisava de um produto que durasse e que também fosse acessível. Isso fora ótimo para a Alpargatas, pois ela dominara este mercado por muitas décadas o que não incentivou a companhia a inovar e renovar seu catálogo de produtos. A companhia percebeu que sua estratégia inicial já não era mais de vanguarda, somente 32 anos depois ao se deparar com inúmeros concorrentes, forçando-a a reinventar sua estratégia de Marketing e retomar a estrela de seus produtos.
No início dos anos 70 o marketing da Havaianas surgiu com um slogan perfeito "As legítimas Havaianas não deformam, não soltam as tiras e não deixam cheiro" e isso é uma grande verdade, pois um dos mais bem guardados segredos industriais é a borracha que compõem as sandálias havaianas que são de qualidade muito superior ao da concorrência. Então se utilizando de seus pontos fortes que são: boa qualidade, preços competitivos e uma boa campanha de publicidade, utilizando de garoto propaganda o comediante Chico Anysio que estava em alta na ocasião, definitivamente a Havaianas consolidava-se como absoluta líder do segmento no mercado nacional. Estrategicamente uma iniciativa acertada. Mesmo com tantos pontos fortes sendo explorados pela Havaianas, em 1988 ela atravessa uma fase de queda de vendas e começa sofrer uma forte investida da concorrência. Passa também a acontecer um processo de inversão de pólos e o que