Análise das agendas locais - Agenda 21
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O principal foco da Agenda 21 é o de alcançar desenvolvimento sustentável, mas não é só isso. Também é possível perceber um conteúdo social muito forte nesse documento, principalmente no que diz respeito à inclusão social e ao aumento da participação da população mais vulnerável nas decisões governamentais. Assim, auxilia a gestão pública como um norteador, seja na criação de leis, seja na aplicação delas, ou, sobretudo, na instituição de políticas públicas que irão encaminhar a sociedade para aquele objetivo das diretrizes. Os créditos de carbono são um exemplo claro de como a Agenda 21 interfere na organização mundial, determinando como governantes e até mesmo empresas privadas, principalmente fábricas, devem se comportar em determinado assunto. No caso, os créditos são uma forma de compensar aqueles que não conseguem manter a emissão de CO2 nos níveis aceitáveis e compram créditos como uma forma de compensação. Em relação ao âmbito nacional, em 1997 foi criada a Comissão Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21, com as atribuições de propor estratégias de desenvolvimento sustentável e coordenar, elaborar e acompanhar a implementação daquela Agenda. De modo genérico, é possível afirmar que a Comissão é responsável por controlar como o país está caminhando nas diretrizes internacionais. É o órgão de controle nacional, geral. Mas sei principal mérito, foi o estabelecimento das Agendas 21 locais. É evidente que em um país da dimensão do Brasil as necessidades de cada região, em qualquer assunto, mas principalmente na sustentabilidade e na igualdade social são diferentes e tem urgências e abordagens diferentes. Assim, a Agenda 21 do Nordeste deve necessariamente ser diferente da Agenda 21 do Sul, pois são regiões diferentes com povos diferentes. No Nordeste, por exemplo, a transposição do rio São Francisco é uma política pública que amenizará a seca em toda uma região e o controle das emissões de carbono nas fábricas de São Paulo