Análise da área de gestão de pessoas
O mundo do trabalho passa por diversas transformações. Atualmente, empresas que almejam crescimento e diferenciais competitivos precisam se adaptar às novas necessidades e características do mercado, como as constantes mudanças tecnológicas, a internacionalização dos mercados e as pressões por produtividade, caracterizando um contexto inovador e flexível (Borges & Yamamoto, 2004). Segundo Brandão e Guimarães (2001), as propostas para obtenção da vantagem competitiva são principalmente: gestão estratégica de recursos humanos, gestão de competências, gestão do capital intelectual e acumulação do saber. Percebem-se nessas proposições o destaque dado às pessoas para o alcance do sucesso organizacional. As empresas, na busca pela competitividade precisam contar com profissionais altamente capacitados, prontos frente às ameaças, mudanças e oportunidades do mercado. As competências podem ser entendidas como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que o indivíduo deve ser capaz de aplicar e mobilizar nos diferentes contextos com o qual se depara. Como mostra Ruas (2005), um indivíduo competente é capaz de mobilizar capacidades frente aos mais diversos problemas, agregando valor à empresa através de seus resultados e ainda, de acordo com Brandão e Guimarães (2001), as competências representam atitudes relevantes para o alto desempenho no cargo e para as estratégias organizacionais. Brandão, Borges-Andrade, Freitas e Vieira (2010), falando sobre o conceito, apontam que a noção de competência possui um caráter mais complexo e tem sido amplamente estudada tanto no meio acadêmico como organizacional, dada sua relevância. Segundo os autores, existem diversos estudos buscando a definição de competência, sendo que existem duas grandes correntes teóricas: A primeira, representada pelos norte-americanos, na qual competência seriam conjuntos de conhecimentos, habilidades e atitudes e a segunda, representada pelos franceses, a qual não atribui