Análise da Regra de Taylor para o Brasil

Análise da Regra de Taylor para o Brasil

Matéria: Análise Econômica de Séries de Tempo
Professor: Paulo Roberto Loureiro
Alunos: Henrique Pires, Carlos Alberto Belchior e Felipe Ernani

1) Introdução

1.1) Objetivos e comentários iniciais:
O objetivo do nosso trabalho será analisar o poder de previsão de uma Regra de Taylor modificada para a taxa de juros nominal do Brasil.
Todos os dados utilizados foram retirados de fontes confiáveis. Para o Brasil, pegamos os dados do sítio virtual do Banco Central do Brasil (BCB) e do IPEADATA. Os dados americanos foram retirados do sítio do Bureau of Labor Statistics (BLS).

1.2) Modelo teórico A Regra de Taylor, originalmente formulada em 1993 pelo economista norte-americano John Taylor, pode ser utilizada pela Autoridade Monetária (daqui para frente A.M.) para determinar a taxa de juros de curto prazo.
Taylor postulava a seguinte equação: it = πt+ a(yt – y*)+ b(πt – π*) + ir, onde: it = taxa de juros nominal de curto prazo no período t; πt = taxa de inflação no período t; π* = meta para taxa de inflação;
(yt – y*) = hiato = desvio do PIB de t com relação ao seu potencial;
(πt – π*) = desvio da taxa de inflação com relação à meta inflacionária; ir = estimativa da taxa real de juros de equilíbrio da economia.
Espera-se que a e b > 0. Esses parâmetros medem a sensibilidade da taxa de juros, respectivamente, ao desvio do PIB com relação ao seu potencial (hiato) e ao desvio da inflação com relação à meta. Taylor sugeria que a A.M. desse pesos iguais aos dois parâmetros, tal que a = b = 0,5.

A ideia é a seguinte:
i) A A.M. deveria aumentar a taxa de juros nominal (i) quando a economia crescer acima de seu potencial, pois isso tenderia a elevar a inflação. Analogamente, a A.M. deveria diminuir a mesma quando a economia estivesse abaixo do seu potencial, em prol de estimular o crescimento. ii) A A.M. deveria aumentar i quando a inflação ultrapassar a meta, para conter a demanda agregada e sua pressão sobre o nível de