análise da obra as sabinas, de Jacques louis david, segundo 5 pontos de vista
ARTISTA: JACQUES-LOUIS DAVID
DATA: 1795-1799
PONTO DE VISTA COMERCIAL
Após terminar o quadro, David, em 1799, o expôs em uma sala da Academia da Assembleias de Arquitetura. A grande novidade dessa época é que o autor cobrava certa de 1,8 francos pela entrada para visitação. Na época o quadro foi muito apreciado, porém com muitas controvérsias. Após dois anos, quando foi expor mais dois quadros de Bonaparte a imprensa percebeu os interesses do pintor, que estava morando no Louvre as custas do governo e denunciou a sua ganância pelo dinheiro. A exposição durou até 1805 trazendo muito dinheiro para o pintor, com cerca de 50 mil visitantes no total. Deixando de lado a promessa de doá-lo para o estado, tentou vender o quadro para um colecionador britânico. Quando se torou o primeiro pintor do imperador, ofereceu a Napoleão por um preço de 72 mil francos, após a queda do imperador, ele se exila em Bruxelas e acaba cedendo as sabinas por um preço de 100mil francos para o rei Luis XVIII. Após a sua morte o quadro volta para o Louvre.
PONTO DE VISTA CONVENCIONAL
O quadro O rapto das Sabinas simboliza a fundação de Roma segundo a lenda de Rômulo e Remo. Para povoar as cidades, os romanos raptaram as mulheres e as filhas dos sabinos, o que acarretou numa guerra após três anos do acontecido. A obra de David tenta mostrar esse encontro entre os sabinos e os romanos, juntamente das sabinas, na tentativa de interpor o combate. Na parte esquerda do quadro, está situado o templo construído por Rômulo, dedicado a Júpiter. Ao redor da colina vemos as muralhas e as torres redondas das cidadelas, nas quais os sabinos se distribuem pelo beiral, armados com arcos e espadas. Aos fundos, na parte central, uma rocha separa as colinas. Em primeiro plano, à esquerda, está Tássio, o rei dos sabinos, armado com capacete, um escudo oval e uma espada de pequeno porte. A sua frente, à direita, Rômulo, armado com um escudo redondo de bronze e uma lança esguia e