ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DOS CASOS DE DENGUE NAS REGIÕES SUL E NORDESTE

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ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DOS CASOS DE DENGUE NAS REGIÕES SUL E NORDESTE Cintia Soares Guerin
INTRODUÇÃO
Hoje a dengue em relação a doenças infecciosas é um dos maiores desafios da saúde pública no mundo principalmente em regiões tropicais e subtropicais. É uma virose que tem como agente transmissor o mosquito Aedes aegypti e vem se espalhando no mundo desde os tempos de colonização. Segundo o Instituto Oswaldo Cruz o mosquito transmissor da dengue é originário do Egito, na África, e vem se espalhando pelas regiões do planeta desde o século 16, período das grandes navegações, o vetor foi introduzido no Novo Mundo, no período colonial, por meio de navios que traficavam escravos.
Existem quatro tipos de vírus da dengue, DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4 e dois tipos da doença, a dengue clássica e a dengue hemorrágica, sendo que a segunda se não for tratada a tempo pode levar a morte. Em geral os sintomas são febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo. É comum a sensação de intenso cansaço, falta de apetite e, por vezes, náuseas e vômitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou da rubéola.
Segundo o Ministério da Saúde nos últimos 50 anos, a incidência aumentou 30 vezes com aumento da expansão geográfica para novos países e na presente década, para pequenas cidades e áreas rurais. É estimado que 50 milhões de infecção por dengue ocorram anualmente e que aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas vivem em países onde a dengue é endêmica.
No Brasil o número de casos de dengue atinge a população de todos os estados, e em alguns o número de pessoas expostas ao risco de serem infectadas é alarmante. Para Funasa (2002) citado por Ramos e Machado (2014) múltiplos foram os fatores que estruturaram as condições ideais para o desenvolvimento em território brasileiro

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