Análise da eficacia do Laser de Baixa intensidade na alopecia androgenética

1. INTRODUÇÃO A alopecia androgenética caracteriza-se clinicamente pela substituição dos pêlos em fase catágena, por pêlos telógenos, sendo estes progressivamente mais finos, mais curtos e levemente despigmentados. Este processo pode ter inicio depois da puberdade e tornar-se evidente por volta dos 17 anos no homem. A redução do tamanho dos folículos é acompanhada pelo encurtamento da fase anágena, e eliminação aumentada dos pêlos em fase telógena (DAWBER e NESTE 1996).
Segundo JÚNIOR (2007) o quadro clinico se manifesta devido à intolerância dos folículos pilosos ao hormônio masculino. Os andrógenos promovem uma atrofia nos folículos pilosos, diminuindo a proliferação das células da região, dando inicio a um processo de miniaturização dos fios, causando a alopecia androgenetica. Para SOUZA (1988) a alopecia androgenética masculina inicia-se com perda dos cabelos na região frontal da cabeça com entradas nas parietais e (ou) no vértice.

No entanto, segundo dados da literatura e parecer de especialistas os quadros de alopecia androgenética, desde que em estágio inicial da doença, pode ser tratado e a condição clínica ser revertida.
Para BARSANTI (2009) os pacientes com alopecia androgenetica que foram submetidos à aplicação do LBI (Laser de Baixa Intensidade) apresentaram redução significativa na queda dos cabelos e uma repilação satisfatória após o uso do laser de baixa intensidade chamado em inglês de LLLT Low Level Laser Therapy que significa “ampliação de luz por meio da emissão estimulada de radiações”. O tratamento promove a fotobioestimulação da área tratada, aumentando a circulação sanguínea e o aporte de nutrientes na matriz de produção dos fios de cabelo deixando-os mais fortes e com crescimento mais rápido. O uso do (LBI) para tratamentos de queda de cabelo, já foi aprovado como método seguro pelo FDA, órgão americano de controle de produtos, alimentos e medicamentos dos EUA, e foi aprovado em 2000 o uso desta tecnólogia nos