Análise da dança como conteúdo estruturante nas diretrizes curriculares da educação básica do paraná[1]
RESUMO O estudo em questão objetiva discutir a dança como conteúdo estruturante nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná (DCE) a fim de apontar avanços e limites, bem como potencializar reflexões que contribuam com a prática pedagógica do professor. Por meio da análise das Diretrizes Curriculares, desde sua concepção, em 2003, até seu processo de reformulações, foi possível identificar carências e potencialidades do documento oficial para o ensino da referida manifestação. A análise desse documento poderá subsidiar a Secretaria de Estado da Educação (SEED) com vistas ao aperfeiçoamento da proposta que orienta a ação docente na escola, assim como contribuir com o trabalho do professor, uma vez que ele é impelido a ser co-partícipe, intervindo em sua estruturação.
Palavras-chave: educação física; currículo; dança; escola.
INTRODUÇÃO Em busca de uma prática pedagógica crítica, criativa e transformadora, cujo projeto pedagógico incentive a autonomia dos educadores e dos educandos, é que nos propusemos a pensar o ensino, não como sacrifício, obrigação ou resquício de uma educação pautada nos conteúdos lógico-formais das ciências exatas, biológicas e humanas, mas como meio de acesso ao conhecimento que se dá por uma racionalidade em constante diálogo com o campo perceptivo e experiência no mundo vivido. Essa questão é razão suficiente para que a escola contemporânea seja pensada como espaço de conjugação de conhecimento das mais diversas áreas. Nela, a dança, conteúdo estruturante da Educação Física apresenta-se como manifestação corporal e histórica que, em si, recompõe e unifica a relação com o conhecimento, propondo elos entre razão e sensibilidade, entre pensamento e ação, entre individualidade e sociabilidade, entre expressão pessoal e articulação do conjunto. Assim, estamos diante de um desafio ao tentar