Análise da capa Jornal Meia hora - Bala perdida
Nesta edição do jornal, o selo de fidelidade vem na parte superior e disponibiliza um livro - não foi possível, pela qualidade da imagem, reconhecer qual o método - de inglês que acompanha um CD. O selo vem com o número “dois” e isso nos mostra que há uma sequência de livros que incentivam e auxiliam no aprendizado da língua. Podemos notar que esse selo mantém a função de fidelizar o leitor através dessa sequência de livros didáticos tanto por se tratar de produções sequenciais (ou seja, o curso completo será possível apenas se o leitor comprar os jornais que contém o selo para troca) quanto pelo fato de propiciar o aprendizado de inglês, língua falada mundialmente e que para o leitor do Meia (AQUI VAI A INDICAÇÃO DA NOTA), pode ser um diferencial na hora de pleitear uma vaga de emprego.
(NOTA DE RODAPÉ: outrora o inglês foi também diferencial para classes mais altas, mas hoje se faz um pré-requisito e o que poderíamos considerar diferencial seria curso de mandarin, por exemplo, pois não é uma língua comumente ensinada nas escolas, mas que remete a grande potência econômica na atualidade).
Como último elemento da parte superior, vê-se a peça publicitária característica do jornal, nessa edição são autopeças.
Na chamada principal, o jornal anuncia que trará “uma notícia boa e outra péssima” aludindo a uma brincadeira comum do brasileiro que quando tem de dar uma notícia ruim brinca “tenho uma notícia boa e outra ruim, qual você quer primeiro?”. A boa: “Rio tem menos balas perdidas”. Nada de novo nessa colocação, a expressão bala perdida é recorrente em qualquer jornal e a construção da frase é usual, comum em uma manchete. O humor, no entanto, se faz na frase seguinte: “Já as balas achadas estão comendo soltas por aí: 7 mortos”. A edição opta por utilizar a palavra oposta - achada no lugar de perdida - e manter a estrutura da expressão. Isso causa efeito de humor, visto que a expressão Balas achadas é uma expressão inexistente no