Análise da absorção de água pela carcaça de frango em chiller
Rafael Fochesato1, Amanda Furjan Rial1 e Paulo Tadeu Figueira2.
1 Médico (a) Veterinário (a) pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Toledo – PR, 2 Professor Assistente – Pontifícia Universidade Católica do Paraná - campus Toledo – PR. Endereço para correspondência: Paulo Tadeu Figueira, e-mail: paulo.figueira@pucpr.br
INTRODUÇÃO
De acordo com a portaria n 210 de 1998 (BRASIL, 1998) as carcaças e cortes de frango in natura devem possuir até 6% de água depois de processados e congelados. Entretanto, falhas na produção ou ainda utilização de meios que vão de encontro com a legislação para permitir a adição de mais água podem ocorrer, gerando situações complicadas, como por exemplo, em agosto de 2010, período no qual três grandes empresas situadas em São Paulo, Santa Catarina e Paraná foram suspensas, acusadas de ter controle insatisfatório desta prática (FREITAS, 2010). Com base na literatura realizou-se testes de rotina do serviço de inspeção federal (SIF) de abatedouro de aves situado na região Oeste do Paraná, no intuito de avaliar os fatores que alteram a absorção de água por carcaças de frango quando submetidas ao préresfriamento por imersão em água em chillers industriais.
A análise dos resultados em relação à absorção de água pela carcaça (tabela 1) mostra que a mesma é maior no pré-chiller onde a temperatura é maior.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No presente estudo, verificou-se que a redução da temperatura dos chillers acarreta em diminuição no percentual da absorção de água pela carcaça por diminuir o tamanho dos poros e consequentemente menor água absorvida para seu preenchimento. A temperatura final do chiller influencia de forma significativa na quantidade de água absorvida pela carcaça, assim como o peso inicial do frango e da vazão de ar da bomba de borbulhamento. A temperatura do final do chiller é pouco