ANÁLISE CRÍTICO-SOCIAL DO FILME TROPA DE ELITE
CURSO - SERVIÇO SOCIAL
ANÁLISE CRÍTICO-SOCIAL DO FILME TROPA DE ELITE
Setembro de 2013
Tropa de Elite: Uma Análise critico-social
A Película Tropa de Elite (2007) expôs a realidade paradoxal do cenário social brasileiro, em especial no que se refere à segurança pública. Conquanto seja apenas uma representação cinematográfica, corresponde, fidedignamente, contexto multifacetado de relações humanas que representam desorganização Civil e Militar e a descaracterização da personalidade natural do homem. É inegável que qualquer julgamento peremptório de uma sociedade e das pessoas que nela vivem caracteriza precipitação; compreender o que está implícito nas relações sociais é fundamental na resolução dos conflitos sociais. Quando os conflitos sociais surgem e não podem ser solucionados de imediato pelas instituições civis, a Polícia Militar funciona como “antídoto” do estado na solução provisória de algumas mazelas sociais. Estabelece CF/1988, Art. 144: “§5°Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.”
Infelizmente, as ações da PM fogem um pouco do que está previsto na lei, haja vista as recentes pesquisas que apontam a PM brasileira como uma das que mais matam em todo o mundo. Isso reforça a real urgência de intervenção política com fito de dirimir essa estatística, solucionado questões propulsoras dessa problemática. A desigualdade social e econômica é meio propício para o recrudescimento do crime e dilapidação do homem. Quando o BOPE invade a favela, enquanto algumas pessoas se divertiam em uma festa de Funk, eles conheciam o quadro social do lugar, sabiam dos riscos a que se expunham e a que submetiam os moradores da comunidade, mas era preciso fazer cumprir os ditames legais.
É comum ouvir nas ruas: “Cada um