Análise CrÍtica S.C.U.

Aluna: Amanda Caldas do Nascimento

Análise crítica sobre o Sistema Clima Urbano e seus produtos sob a perspectiva da Vulnerabilidade Socioambiental

João Pessoa
2013

A intensa expansão demográfica nos últimos anos aliada ao desenvolvimento da tecnologia e da industrialização, propiciou um forte processo de crescimento urbano no mundo. Porém, devido a essas ocupações e transformações sem planejamento adequado, a sociedade passou a conviver com diversas formas de acontecimentos climáticos que, de acordo com as características sociais e ambientais da região, atingem de maneiras diferenciadas as populações. O Sistema Clima Urbano, elaborado por Monteiro (2002) e baseado na Teoria Geral dos Sistemas, é um sistema aberto e dinâmico possível de autorregulação, que permite o conhecimento do todo de forma integrada. Ele importa, transforma, incorpora e exporta energia de maneira complexa. Conta com três canais de percepção do clima urbano: termodinâmico, físico-químico e hidrometeórico, que serão explanados mais adiante. Segundo Mendonça (2010) a intensificação dos problemas socioambientais de toda ordem na atualidade testemunha graves falhas de um processo parcial excludente. As populações com menores poder aquisitivo são as mais afetadas pelos processos climáticos devido à falta de políticas públicas destinadas a elas, que as insiram num ambiente menos vulnerável aos fenômenos naturais. De acordo com Gonçalves (2003) o grau de vulnerabilidade de uma sociedade é determinado pelo número de eventos meteorológicos extremos e normais que lhes causam efeitos negativos. Guimarães (1993) define vulnerabilidade social como a incapacidade de uma pessoa ou domicilio para aproveitar-se das oportunidades disponíveis em distintos âmbitos socioeconômicos, para melhorar sua situação de bem-estar ou impedir sua deterioração. Com isso, podemos concluir que a vulnerabilidade socioambiental diz respeito às áreas onde