Análise crítica a partir de reportagem sobre Testes Psicológicos
LORENA VIDAL DE SOUZA
WÉRICA DA SILVA OLIVEIRA
MEDIDAS E AVALIAÇÃO EM PSICOLOGIA 1
ANÁLISE CRÍTICA SOBRE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
LINHARES
2014
REVISTA SUPER INTERESSANTE
Agosto de 2009 - por Bruno Garattoni
Manual secreto do RH
Quais são, e como funcionam, os testes psicológicos usados nas entrevistas de emprego.
Você penteia o cabelo, coloca sua melhor roupa e vai até lá. O entrevistador elogia seu currículo, faz algumas perguntas, você sai achando que agradou. Alguns dias depois, é chamado para uma segunda etapa de testes. E aí as coisas começam a ficar estranhas: a entrevista dá lugar a uma gincana, em que o objetivo é interpretar desenhos, completar frases, fazer esculturas com pecinhas de Lego... coisas aparentemente sem nexo ou qualquer ligação com o emprego em si. E, quando lhe pedem que escreva um texto, é numa página sem linhas e com caneta Bic - sinal de que a sua caligrafia será vasculhada num exame grafotécnico. Bem-vindo ao mundo das entrevistas de emprego e seus métodos estranhos. Hoje, 89 das 100 maiores empresas do mundo usam algum tipo de teste de personalidade para selecionar seus funcionários. Os métodos vão dos mais bobinhos, como a grafologia, aos mais sofisticados, como os testes projetivos. Não há qualquer comprovação científica de que eles realmente funcionem. Mas, como você provavelmente terá de enfrentá-los, vale a pena entender como funcionam - e desvendar segredos jamais revelados pelos departamentos de RH.
As organizações humanas sempre tiveram seus métodos para escolher as pessoas. No século 11 a.C., o governo chinês já adotava um processo complexo, com testes de escrita, matemática, cavalgada, música e arco-e-flecha. Mas os métodos de seleção atuais, que tentam desvendar a personalidade do candidato, são uma invenção relativamente recente. Sua história começa com o psicólogo Hugo Munsterberg, da Universidade