Análise Crítica do Texto - O Inca Pano

O Inca Pano: Mito, História e Modelos Etnológicos.
Segundo o texto de Oscar Calavia Sáez na sua primeira proposta, sugere que a memória do Inca pode ser reduzida aos conteúdos atuais, na sua cultura e origem de riquezas. Seus relatos referem-se a três principais grupos: Os Shipibos, Kaxinawá e Yaminawa. Sugerindo a reflexão sobre o branco e os ciclos de aliança e guerra que mantiveram durante séculos os índios do Ucalay. Já em sua segunda linha crítica os agentes do império espanhol, que se empenhavam em difundir o quéchua como língua franca.
O texto nos trás amplos repertórios mitológicos recolhidos em uma área relativamente reduzida, que vai do Ucayali e o Madre de Dios território do povo Shipibo, já o povo Kaxinawá estão instalados no curso alto de vários rios do sistema Juruá-Purus (povo que trás varias referências ao Inca na sua mitologia).
Os Yaminawa não têm relatos sobre o Inca, isso para Calavia é relevante, pois em sua narrativa há pontos como a presença do Inca na tradição oral de alguns povos e sua ausência na história de outros, que compartilham o mesmo espaço geográfico, a mesma mitologia e a mesma língua. Uma mitologia considerável homogenia, o que constituiu o eixo da argumentação do autor na relevância na comparação entre Yaminawa e Kaxinawá, com a presença ou a ausência do Inca no corpus mítico desses povos.
Sáez cita outros autores que defendem esse contato com embasamento nas referências mitológicas dos incas presentes nas culturas dos grupos pano. Como na narrativa de Kesinger, onde relata que os Incas são canibais, moram em belas aldeias, se vestem com roupas longas, são generosos com os Kaxinawá compartilhando sua cultura, mas são ciumentos e relutam em entregar suas irmãs em troca das mulheres tomadas desses últimos.
Afirma também, que a Mitologia Inca Pano é uma obra aberta, baseada em vários relatos e pela tradição oral esses relatos vai além dos grupos panos.
Que defende a importância de examinar com cuidado todas as fontes quando