Análise crítica do livro "A arte da guerra"
Sun Tzu foi o homem mais versado que jamais existiu na arte militar. Autor do livro A Arte da Guerra, ele forja a figura de um general super homem cujas qualidades são o segredo, a dissimulação, a astúcia e a surpresa. A obra foi traduzida do chinês para o francês pelo Padre Amiot em 1772 e traduzida do francês por Sueli Barros Cassal.
A questão crucial da obra de Sun Tzu é a guerra, que é considerada como vital ao estado, um assunto de vida ou morte, dela depende a conservação ou a ruína. É essencial que seja refletida e estudada profundamente.
Hoje, o livro é destinado a secundar a guerra das empresas no mundo dos negócios, migrando assim das estantes dos estrategistas para as dos economistas e administradores.
A arte da guerra implica cinco fatores primordiais, que devem ser analisados e meditados com muito cuidado. Esses fatores são: a doutrina, que gera a união de pensamento e deve ser seguida para que haja união na empresa; o tempo, que é noite e dia, frio e calor, pode ser compreendido como fatores de ambiente externo à empresa (consumidores, concorrentes, fornecedores); o espaço é a noção do longe e do perto, do largo e do estreito e pode ser comparado ao mercado de atuação da empresa; o comando é a igualdade, amor aos subordinados, que deve ser seguido pelos gestores para lidarem seus funcionários de forma humana e a disciplina que é a arte de ordenar, não ignorar as leis e fazer com que sejam cumpridas com rigor, pode ser comparada a gestores que fazem com que as leis e a hierarquia da empresa sejam cumpridas.
O conhecimento desses fatores permitirá aos administradores discernir, entre o mundo dos empreendedores, aquele que ostenta mais doutrina e virtude. Conhecerá e distinguirá um administrador vencedor. “Antes de engajares num combate definitivo, é preciso que o tenhas previsto, e te preparado com muita antecipação. Nunca contes com o acaso’’.
Assim como numa guerra, em uma empresa o