Análise crítica do livro educação não formal
Departamento de Ciências Humanas e Tecnologia – DCHT
Curso: Pedagogia – 8º período Campus XVI – Irecê
Disciplina: Pesquisa e Estágio em espaços não-formais
Docente: Flávia Lorena
Discente: Ana Paula Alecrim Machado
Análise crítica do livro Educação não-formal e cultura política
O presente livro inicia discutindo sobre os vários conceitos de cultura abordados por vários pensadores ao longo da nossa história. Isso se faz necessário para melhor entender o mundo atual e a educação não-formal com seus vários agentes participativos. De maneira mais simples a cultura surge das relações que os homens travam entre si e com o meio em que vivem, em busca da própria sobrevivência. É um produto do trabalho do homem e de tal forma inerente à sua vida, que podemos afirmar que não existe ser humano sem cultura, bem como que todo ser humano é produtor de cultura. A autora discute sobre cultura política, que é um derivativo da cultura. Borba (2004) discute em seu artigo sobre cultura política que o termo ‘cultura política’ refere-se às orientações especificamente políticas, às atitudes com respeito ao sistema político, suas diversas partes e o papel dos cidadãos na vida pública. Já em outro momento discute que vários autores defendem uma abordagem para o estudo da cultura política que sirva como instrumental analítico para pesquisar as crenças, os valores e identidades dos diferentes grupos existentes na sociedade. Ela afirma que os valores fundamentais de uma época histórica são produzidos pela classe dominante e difundidos por meio das ideologias. Isso acaba estabelecendo e consolidando a própria dominação econômica, política e cultural. As ideologias, ao mesmo tempo em que são constituídas pela cultura política de uma sociedade, acabam moldando esta mesma sociedade através da produção de novos significados que são internalizados nas práticas sociais. Na segunda parte do livro Gohn aborda a questão