Análise crítica do filme “O Ponto de Mutação”
Trabalho apresentado como requisito parcial para conclusão da disciplina Técnicas e Métodos de Pesquisa, do Curso de Bacharelado em Administração.
O filme gira em torno de um diálogo de três personagens num ambiente turístico medieval. É mostrado no decorrer do filme o pensamento de uma cientista em mudar o pensamento das pessoas na nova forma de ver o mundo, uma nova visão de mundo. O filme faz referência a autores, cientistas, pensadores do passado. Faz demonstração de como a igreja tinha o papel de influenciar as pessoas na época, a igreja medieval por exemplo pelo seu tamanho, faz com que as pessoas que as frequentavam se sentissem pequenas, inferiores.
É feita uma crítica a política, onde os políticos não tem liberdade de pensamento, como diz um dos autores, onde eles tem pessoas que projetam tudo o que eles devem fazer, perdendo assim sua própria identidade, e que ele faz o que todos fazem, não contrariando a opinião pública. A cientista diz que os políticos são influenciados pelo pensamento de Descartes, a visão mecanicista. Descartes no século XVII, tem sua primeira visão do mundo na comparação com o relógio. Com esse pensamento, provocou uma ruptura na igreja, ele queria saber como o mundo funcionava sem a necessidade da ajuda e influência do papa. Via o mundo como uma máquina, por isso usou orelógio como sua metáfora, onde o corpo era visto como a máquina, se o homem é saudável, é como o relógio bem feito, mas se é um homem doente é um relógio mal feito.
Assim como os relógios evoluíram, as pessoas e os pensamentos das pessoas vem evoluindo ao longo dos anos, o pensamento de Descartes não funciona mais, é necessário a mudança dos valores, dos ideais, das instituições. Nesse sentido, é feito uma citação por um dos atores no filme: “É tolo uma sociedade apegar-se a velhas ideias em novos tempos como é tolo um homem tentar vestir suas roupas de criança” (Thomas Jefferson)
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