Análise Crítica do filme: O enigma de Kaspar Hauser

Análise Crítica do Filme O Enigma de Kaspar Hauser

O filme “O enigma de Kaspar Hauser”, conta a história de um jovem, Kaspar Hauser, que, desde o seu nascimento, foi mantido em um celeiro e assim foi privado do convívio social e do mundo exterior. Ele não aprendeu coisas que são essenciais para o resto da sociedade, como, andar, falar, comer com talheres e prato, sendo diferente de todas as outras pessoas, até que fora libertado e deixado em uma praça de Nuremberg por um homem misterioso que se diz seu pai, porém não se sabe na verdade que parentesco este homem tem com o jovem.
Sem ainda ter desenvolvido completamente os movimentos das pernas e da fala, Kaspar Hauser é encontrado na praça, onde trazia um bilhete assinado como anônimo dirigido ao capitão de cavalaria da cidade. Neste bilhete foi contada a vida do jovem Hauser.
Hauser causou estranheza à todos da cidade, a única coisa que sabia balbuciar era que queria se tornar cavaleiro como fora seu pai, frase que fora ensinada pelo homem misterioso. Houser logo foi tido como grotesco por ser diferente do meio sociocultural daquela região e época e tratado como um centro de pesquisas, mas também espetáculo de circo, sendo preso em uma torre pelos moradores da cidade.
Até que então Hauser foi abrigado por um professor que, com bastante esforço passou a cuidar da sua socialização com a ajuda de um padre. Ele começou a aprender a falar, a andar, a tocar instrumentos, a sentar-se à mesa para comer, entre outras atividades comuns à sociedade.
A história de Kaspar Hauser acaba quando ele é assassinado com um objeto cortante no peito pouco tempo depois de sua aparição. Assim como sua origem e real identidade, a pessoa que o manteve em cativeiro quando criança e seu assassino não foram desvendados, permanecendo um enigma e fazendo com que novas hipóteses e estudos sejam gerados através de sua figura. O que o filme realmente tem intenção de fazer é retratar a necessidade do convívio social para o ser humano,