Análise crítica do filme “qualquer gato vira lata” ao olhar da psicologia evolucionista
Caroline Martins
Análise crítica do filme “Qualquer Gato Vira Lata” ao olhar da Psicologia Evolucionista
No filme “Qualquer Gato Vira Lata”, se observa claramente os módulos de seletividade reprodutiva estudados nas aulas de psicologia evolucionista. Os personagens passam todo o tempo tentando conquistar e sendo conquistados em busca de um parceiro ideal para a reprodução.
A personagem Tati, com um corpo simétrico e uma beleza sedutora, se mostra como um tipo de mulher preferida pelos homens como parceira, pois possui tendência de ser mais fértil de acordo com o modo de seleção natural. A princípio essa mesma personagem namorando Marcelo, um rapaz com quesitos de beleza relevantes, aparentemente com bons genes e com sua boa condição financeira, um potencial provedor de sua prole. Porém, era jovem e pensava apenas em “estratégias de reprodutiva de curto prazo”. Ou seja, tinha sexo com ela e com várias mulheres, não havia a intenção de cuidar de sua mulher podendo no futuro abandonar ela e sua prole.
Sendo assim, Marcelo deixava Tati com ciúmes, não o ciúme do sexo dele com as outras mulheres, mas o medo de que ele desenvolva sentimentos por essas outras e assim, concretize a possibilidade dele abandonar sua relação estável com ela que envolvia sentimentos caso se apaixone por alguma outra. Seria o mesmo que abandonar sua família em potencial, uma “estratégia reprodutiva de longo prazo” para construir outra relação.
Aos cuidados de Conrado, professor de Biologia estudioso de uma tese polêmica sobre a harmonia entre as conquistas amorosas dos humanos e as atitudes dos animais. Tati ao não suportar sua relação conturbada, querendo entender e melhorar a relação com seu parceiro envolve-se na pesquisa de tal professor.
Entrando em contato com a vida pessoal de Conrado, homem mais velho, inteligente, com condição financeira não abastada, mas suficiente para manter uma família, depara-se com genes que antes não entrara em contato e