Análise crítica do artigo: o ensino industrial-manufatureiro no brasil
O artigo trata da educação brasileira, e dá enfase no ensino industrial manufatureiro, modalidade destinada ao ensino manual, que contribui como modelo para as políticas educacionais no Brasil.
Nosso país, no período de colonização, possuía trabalho manual, que era realizado pelos africanos e índios. Nessa situação os homens livres não realizavam as mesmas atividades que estes para que não se confundisse suas condições sociais, sendo assim, ficou estabelecido as atividades que seriam realizadas pelos escravos e pelos homens livres.
Para Cunha, a rejeição do trabalho vil, dito como miserável, foi o desencadeador do preconceito que até hoje existe do trabalho manual. Após essa nomenclatura foi criado a aprendizagem e o trabalho compulsório, metodologia usada para ensinar ofícios a crianças que não tinha outra escolha a não ser participar desse modelo.
Depois de um bom tempo, passou a surgir instituições que cuidariam do ensino dessas crianças, como por exemplo o Colégio das Fábricas no Rio de Janeiro que foi tido como referência para os outros colégios instalados posteriormente, como as Casas de Educandos Artífices, Asilo dos Meninos Desvalidos que abrigava crianças entre 6 e 12 anos e também o Liceu de artes e ofícios que surgiu em 1858.
Segundo o autor, com o levante político-militar da proclamação da República, vieram medidas que prometiam melhoras na vida do trabalhador, como por exemplo o estabelecimento do salário mínimo, o descanso semanal e a aposentadoria. Depois, em 1909, o presidente Nilo Peçanha criou com o intuito de levar o ensino de ofícios a todo o país, criou uma escola de aprendizes e artífices em cada Estado, e observada a necessidade, essas escolas foram incorporadas a Escola Normal de Artes e Ofícios Wenceslau Braz destinada a formar professores para as escolas de aprendizes artífices.
A finalidade das escolas de aprendizes artífices era a formação de operários e