Análise crítica de: o discurso do rei

Rodrigo Francisco Marques

Análise crítica de o discurso do rei

O filme em que assistimos, mostra-nos um caso de relação entre paciente e analista, que nos faz entender como se dar os processo de transferências, contra- transferência e resistência em um processo de análise. Apesar do personagem que se coloca no lugar de analista perceber que a gagueira de seu cliente trazem questões traumática vividas possivelmente na sua infância, veremos que em alguns momentos do filme, essa relação entre paciente e analista geram algumas polêmica a respeito da postura principalmente do analista. Primeiramente o rei passa por varias tentativas de ajuda na qual é submetido a fazer o que não lhe deixa a vontade fazendo- o ter um acesso de irritabilidade resistência sem estabelecer transferência nenhuma com aquele em que foram trazidos para ajuda-lo . Então sua esposa vai a procura de um terapeuta da fala muito famoso o que não é exatamente recomendado, sendo que o próprio rei é quem deveria procurar o profissional entendendo que o processo de busca de ajuda, tem que partir primeiramente de nós e não de outra pessoa . Umas das primeiras tentativas do analista estabelecer uma de transferência entre eles é bem interessante: mas, um pouco arriscada uma vez que já no primeiro encontro o analista se mostra um pouco invasivo e com um pouco de provocação já no começo, o que deixa o paciente irritado mas é bem direcionado porque ele já começa a leva-lo a refletir no primeiro encontro. Sabemos que no processo de transferência ela pode ter um caráter tanto reciproco ou aversivo(contratransferência) por isso devemos estar bem preparado quanto as técnicas que iremos utilizar. Também percebemos a posição do analista em acreditar nos seu métodos, o que levou a quebrar a resistência do rei. Um exemplo, é quando o paciente acha que não tem cura e sai irritado da sala, e o analista entrega-o a sua fala gravada sem insistir para ele não ir embora. Um raciocínio