ANÁLISE CRÍTICA DA OBRA A CARTEIRA DO MEU TIO
ANÁLISE CRÍTICA DA OBRA A CARTEIRA DO MEU TIO.
CURITIBA
2014
ANÁLISE CRÍTICA DA OBRA A CARTEIRA DO MEU TIO. Trabalho acadêmico apresentado como requisito à obtenção de nota parcial da Disciplina de Curso de Letras: Português e Inglês, Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba - Inove.
Prof.ª:
CURITIBA
2014
A presente pode ser considerada uma sátira aos maus hábitos políticos do império, já que é o retrata da experiência do autor com a política da época. Antes de viajar, seu tio pede que leve consigo junto ao seu peito, a constituição de 1823, vigente na época, e a mesma apresenta uma crítica e ao mesmo tempo uma legitimação da ordem política imperial brasileira, metaforizando que a constituição imperial seria verdadeiramente boa, mas que sua prática estava sendo corrompida pelos vícios políticos do país.
A ambiguidade presente no texto é coerente com a vida política e intelectual do autor, pois o mesmo era membro dos círculos oficiais da sociedade na época, e dentro dessa crítica aos políticos ocorrentes dentro do sistema nos permite assimilar com nossa política atual, podemos considerar a obra, como uma crítica ao modo de fazer política, o modo corrupto e antiético, como ainda podemos ver hoje em dia, para o tio, o sobrinho deveria ser um político diferenciado dos que existiam no Brasil. Para que cumprisse seu dever o tio oferece o cavalo Ruço, que se trata de um animal desprezível, este fato traz uma oposição aos ícones nacionalistas românticos da primeira época, arranjando também sua companheira a qual lhe pede para ser leal : a Constituição.
“ Ei-la aí; eu a deposito em tuas mãos; vai e viaja com ela; observa o que se passa em nossa Terra, e compara o que observares com que ela te disser em seus sábios preceitos; escreve tudo, porque quando a carteira de teu tio estiver cheia das