Análise - Crash no Limite
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Em Crash No Limite ocorre a mistura de histórias recheadas de frustrações e desentendimentos. Pessoas completamente diferentes, sob o ponto de vista étnico e social, compartilhando o mesmo espaço, entrando em conflitos e sendo obrigadas a coexistirem. Demonstra ainda, a realidade preconceituosa e a descriminação de várias culturas, cada uma com suas particularidades. Um filme em que podemos perceber o conceito de identidade, alteridade e etnocentrismo. Sua história nos leva a refletir sobre o etnocentrismo, onde todas as ações das outras culturas são erradas porque são diferentes da nossa, é como se interpretássemos determinada cultura do nosso ponto de vista – o que seria errado, confirmando que nunca se devem julgar as pessoas pelas atitudes negativas ou positivas de um momento. “Crash” demonstra uma verdadeira realidade, o preconceito e a discriminação não é uma prerrogativa dos brancos burgueses, mas de todos nós, independentes de etnia ou classe social. Deixando claro que enquanto ser humano, precisamos compreender que cada cultura tem sua particularidade.
Não é de hoje que podemos dizer, que de certa forma, já faz parte da cultura de muitos países a imigração para outros lugares atrás de uma vida melhor e de oportunidades que eles não têm nos seus locais de origem.
Olhando a população brasileira observamos sua pluralidade, vemos também que crianças e jovens não conhecem sua identidade e nem sua história. A escola brasileira precisa ser um instrumento de crescimento cultural, os educadores precisam proporcionar as crianças atividades que desenvolvam suas potencialidades no aspecto cognitivo, afetivo, psicomotor e social.
O preconceito racial e a discriminação muitas vezes proliferam-se nas escolas, através de mecanismos ou funcionamento da prática pedagógica, que exclui dos currículos escolares a história de luta dos negros na sociedade brasileira. A inclusão no currículo da temática História e Cultura afro-brasileira foi um grande avanço. Mas o currículo